Orfanatos
Durante a segunda viagem do padre José Marchetti em terras brasileiras em dezembro de 1894. Que ele presenciou a morte de uma jovem mãe, que deixou uma criança de poucos meses. Seu corpo foi atirado ao mar, como sempre acontecia com aqueles que morriam em alto mar. O marido, desesperado, ameaçava jogar-se ao mar com a criança. Para tranquilizá-lo, prometeu a este pai que cuidaria da criança. Naquele lance de amor, decidiu a sua vida e sua sorte.
Desde aquele momento, a ideia de fundar em São Paulo um orfanato para os filhos dos italianos dominou a sua mente e o seu coração.
Em São Paulo, celebrou a Missa na Igreja de São Gonçalo e após a missa expôs os propósitos da fundação de um Orfanato ao padre jesuíta, Pe. André Bigioni e foi apresentado ao um rico benfeitor, o Conde José Vicente de Azevedo. O conde, possuía um terreno e doou para que o padre realizasse a sua obra.
O primeiro orfanato construído pelo padre, foi o de
Ipiranga, a construção iniciou em 15 de Fevereiro de
1895, sendo inaugurado na data de 08 de Dezembro
do mesmo ano, abriu as portas aos primeiros 80 órfãos,
passando a funcionar com duas seções, a masculina e
a feminina.
A construção de toda a obra contou com a providência
de Deus e também com a colaboração de muitas pessoas.
Em São Paulo, a sessão masculina do Ipiranga ainda
estava em fase de construção e já iniciara, a de Vila Prudente,
as obras de um outro importante edifício, num terreno doado
pela senhora Maria do Carmo Cypariza e pelos irmãos Falchi.
Esta nova construção seria o orfanato destinada às meninas
órfãos e residências das Irmãs.
Inaugurado em 05 de Agosto de 1904, vários anos após a Morte
de Padre José, e contou com a presença e benção do fundador o
Bem-aventurado João Batista Scalabrini que, visitava às missões scalabrinianas no Brasil.

